Lua Azul

Em noites de insónia o que eu mais gosto de fazer é escrever e ouvir boa música. Tudo vai embora quando escrevo, desabafo nas palavras que podem nunca ser lidas ou até descobertas por alguém, mas isso não me importa nada pois o que importa é eu puder me sentir bem depois de escrever. A escrita é o meu momento relax, o momento de enviar os fantasmas embora em simples palavras. São em noites de insónias que se escreve as melhores histórias, os melhores textos para se ler, mas também são nas noites de insónia que se pensa melhor na vida, que se toma as melhores decisões. Mas acima de tudo são nestas noites em que dizemos Adeus às coisas más que nos rodeiam, perturbam. São nas noites de insónia que nos vem as melhores palavras, sensações e emoções. Pois nestas noites nos somente deixamos que seja o nosso instinto a escrever, seja o nosso coração a falar e não a mente, sim é o caso deste texto. Sei que não sou das melhores escritoras ou até que seja considerada uma escritora, mas escrever

“Se compreendermos a arte, compreendemos o Mundo”. É uma frase que aprendi numa aula, mas que pode ser usada para outras situações. Afinal o que compreendemos do Mundo que nos rodeia? Nada, absolutamente nada. Andamos mais preocupados com o nosso mundo para percebermos o que se passa à nossa volta. O Mundo pode ser grande e redondo, mas actualmente o único mundo que importa para as pessoas é o informático e o próprio mundo. O que criamos à nossa volta e não saímos para vermos como o mundo dá voltas e que existe outro mundo além do nosso. Podemos ter problemas, mas isso será assim tão importante que não podemos olhar á volta e ver se alguém precisa de ajuda? As vezes as coisas mais graves podem acontecer mesmo à nossa frente e não damos conta porque não paramos e olhamos em volta para ver como andam as pessoas e mesmo quando vemos pode ser já tarde de mais. As pessoas podem esconder muitas vezes coisas graves que se passam ou dissimular emoções, mas se prestarmos atenção veremo